Ninguém gosta de mim,
Executada por iHeart,
Arte de rua, pintura pulverizada na parede,
Spayed em 2017 no Stanley Park, Vancouver, Canadá
© iHeart artista urbano

Ninguém gosta de mim,
Executada por iHeart,
Arte de rua, pintura pulverizada na parede,
Spayed em 2017 no Stanley Park, Vancouver, Canadá
© iHeart artista urbano

Evangelho de 20 de setembro de 2023

Eles são como crianças gritando

Lucas 7:31-35

Jesus disse ao povo:

Que descrição posso encontrar para os homens desta geração? Como eles são? Eles são como crianças gritando entre si enquanto estão sentados no mercado:

'"Tocamos flauta para vocês, mas vocês não dançaram;

cantamos um lamento, mas vocês não choraram".

Pois veio João Batista, que jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: 'Ele tem demônio'. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e vocês dizem: 'Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores'. Mas a sabedoria é comprovada por todos os seus discípulos."

Reflexão sobre as obras de arte de rua

Na leitura do Evangelho de hoje, Jesus está tentando nos sacudir! Jesus está nos dizendo para crescermos! Ele deve ter percebido a infantilidade no comportamento de alguns adultos ao seu redor. As crianças tendem a ser impulsivas e a agir de acordo com seus sentimentos instantaneamente. Jesus percebeu que os adultos também podem ter expectativas simplistas e fazer julgamentos superficiais com facilidade. Ele está nos convidando a ver além da superfície e a ir mais fundo em nossas avaliações e em nossas orações.

A leitura desse Evangelho me fez pensar em como, em nossa era da mídia social, muitos dos comentários sociais no Facebook, Twitter etc. são como "as crianças gritando no mercado" a que Jesus se refere: engajamento momentâneo e muitas vezes superficial. É claro que a mídia social é uma ferramenta fantástica, que nos permite comunicar com grande rapidez e eficiência, facilitando a comunicação entre as pessoas. Ela também pode nos educar, informar, ensinar coisas, permitir que descubramos novas ideias e tenhamos mais consciência social, etc. Como tudo o mais, a mídia social pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal. Além dos aspectos negativos óbvios das mídias sociais que frequentemente são noticiados na imprensa (bullying, vícios, fraudes, trapaças etc.), Jesus está nos pedindo que dediquemos o tempo necessário para deixar a conversa superficial de lado, sejamos gentis uns com os outros e, por fim, escutemos Deus... sim, também quando estivermos nas mídias sociais.

Não se sabe muito sobre iHeart, um artista de rua de Vancouver cujo trabalho estamos analisando hoje. Ele se descreve como "apenas um garoto com ideias, opiniões e um monte de aerossol". Essa imagem recebeu um grande impulso de Banksy, depois que ele publicou fotos desse trabalho em sua página do Facebook. Foi uma publicação na mídia social sobre um trabalho que criticava o que a mídia social está fazendo conosco. nossa arte de rua captura a essência dos perigos da mídia social. Vemos um menino sem receber curtidas ou comentários sobre o que postou, e isso o deixa profundamente triste, a ponto de gritar suas frustrações. De fato, às vezes somos como "crianças gritando", quando perdemos a visão geral da vida.

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Pauline Wood
Membro
Pauline Wood(@paulinewood)
2 meses atrás

Quando publico notícias ou orações "católicas" em minhas páginas de mídia social, as "curtidas" não chegam a ser vistas! A erva daninha sopra pelo deserto haha, mas vivo na esperança de que talvez alguma coisa possa se encaixar com alguém?! Como diz Chazbo, "Eu sei como conseguir curtidas se eu quiser!", mas o que eu quero é sempre conhecer o amor de Deus por mim, por nós. Quantos "likes" e louvores do mundo poderiam competir com isso?

A mídia social é definitivamente como o mercado descrito por Jesus. Vamos lá, dance para nós! Boo, você não vai se apresentar quando quisermos...

Adoro esse poema de Elizabeth Hampton, especialmente as últimas linhas que aconselham a ouvir algo mais nesse silêncio. Sou muito grato por seu filho ter conseguido superar o barulho e a dor. Graças a Deus!

A história de Chazbo me faz pensar naquela frase: "Nenhuma boa ação fica impune". É tão difícil, mas o sofrimento imerecido só parece fazer sentido por meio da Cruz e da Missa?

Não gosto muito da aparência desse tipo de arte, embora eu ache que ela tem muita energia e habilidade. Posso ver como a mensagem é transmitida diretamente, portanto, há muita coisa nela. Talvez eu não devesse ser tão crítico. Ela é contundente e facilmente compreendida por todas as culturas e idades.

Chazbo M
Membro
Chazbo M(@chazbo)
2 meses atrás
Responder a  Pauline Wood

A princípio, achei que você tinha cometido um erro com a frase "nenhuma boa ação fica impune", mas depois de pesquisar, ela começa com São Tomás de Aquino e é uma reviravolta sardônica em sua sabedoria.
Alguém pintou uma imagem como essa em um prédio no qual tenho interesse. Tentarei enviá-la amanhã. Ela tem uma mensagem religiosa. Vou sair para encontrar alguns amigos esta noite - espero que eles estejam em boa forma 🙂

Zeffi
Membro
Zeffi(@zeffi)
2 meses atrás

Primeiro pensamento: onde está a mãe ou a avó dessa criança, ou quem quer que se importe com ela, para confortar sua angústia (e ensiná-la a usar o telefone com segurança!)?
Segunda reflexão: com base nos comentários de outras pessoas sobre os perigos da mídia social, costumava haver um conceito de "custódia dos sentidos", pelo qual a pessoa exercia autocontrole para não olhar para imagens, ouvir sons, tocar itens etc. que pudessem levar a alma ao perigo. Demorei muito tempo, principalmente por causa das repreensões das pessoas mundanas "você precisa experimentar coisas novas!" etc., mas frequentemente (nem sempre, ainda) consigo orar "Pai, não me deixe cair em tentação".
Terceiro pensamento: as únicas "conversas" de que preciso são com Deus (oração ou até mesmo palavras menos formais);
os únicos "gostos" de que preciso são os de Deus;
e não preciso de seguidores, mas apenas de ser um seguidor Dele de todo o coração.

O que nos leva de volta ao primeiro ponto: quem ensinará essas coisas a essa criança?

O Evangelho da leitura de hoje: talvez um raro vislumbre das brincadeiras infantis da época de Jesus? Será que elas estavam brincando de "casamentos" (tocando flauta) e "funerais"?
(tocando os hinos) e reclamando daqueles que não se juntaram a eles?
Um contraste interessante entre as abordagens de Jesus e João Batista.

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